1 – O primeiro ponto estratégico é consolidar o crescimento e a expansão da universidade, seu papel social na região e no Brasil, ampliar as entradas para os diferentes cursos e que esse processo aconteça com muito cuidado para preservar a qualidade do ensino e, inclusive, aumentá-la.
2 - É fundamental ampliar a participação dos estudantes na vida acadêmica. Não queremos um aluno que venha e saia, mas que participe efetivamente da vida acadêmica, especialmente em atividades de pesquisa, extensão e culturais. Ampliar e fortalecer programas de bolsa: pibic, pibex e permanência. Manter o aluno junto dos professores que fazem pesquisa e extensão. Trazer grandes fóruns de debates para discutir temas da atualidade, como um fórum sobre aquecimento global com expoentes em cada setor. Ampliar a mobilidade estudantil: é fundamental o aluno se mexer, não só dentro da universidade, podendo transitar entre graduação e pós (que não existem um sem o outro), mas também entre outras instituições; permitir que aluno que chega ao fim do curso conviva com a pós; fomentar encontros entre alunos da graduação e da pós, ter mais gente participando do processo educacional beneficia o ciclo do aprendizado e o contato entre pesquisador, mestrando, doutorando e graduando acrescenta na qualidade do profissional que conseguimos formar em todos os níveis.
3 - Investir na consolidação e ampliação do sistema de pesquisa e pós-graduação. Queremos consolidar, em termos qualitativos, nosso sistema de pós e temos a idéia de envolver cada vez mais docentes doutores em atividades dessa área. Hoje, talvez pouco mais da metade esteja envolvida com essa atividade. Temos propostas e mecanismos para incentivar o doutor a se envolver na pós: destinar recursos para fomento e iniciar pesquisa de recém-doutores, recém-contratados ou quem estiver afastado dessas atividades. Vamos criar uma unidade de apoio ao pesquisador, ligada à Reitoria, para facilitar a vida quando precisar escrever projeto, captar recursos (que é fundamental para o apoio a todas as áreas) e também publicar os resultados.
4 - Valorização e respeito aos servidores da universidade, que são fundamentais para o bom andamento da gestão. Criaremos programas amplos de treinamento de servidores em vários níveis, desde o técnico até a pós-graduação; criaremos espaços de convivência, que nenhum dos segmentos tem aqui na UnB, um local para debater, ter recreação, fazer exercício, tomar um café... Esse é um ponto importante, que a comunidade toda tenha locais para conviver, conversar e ter tempo para lazer. Valorizar o servidor passa por efetivar sua contribuição na administração superior. A paridade não para na eleição. A contribuição de todos é importante no sentido de dividir as responsabilidades de gestão, e isso também é um reconhecimento e uma valorização ao servidor. Todos têm direito de manifestar suas idéias e contribuir com a gestão.
5 – Reestruturação administrativa da universidade. Estamos muito atrasados nisso. Temos processos lentos, pouco ágeis e pouco transparentes. Toda essa questão de transparência dos processos e decisões administrativas será cuidada com muito carinho e isso requer uma mudança na forma de gerir. Desde a aprovação de auxílios a congressos e novos cursos de graduação e pós até a reestruturação de currículos. Tudo que, hoje, corre de forma lenta e incerta. A reestruturação trará mudança no trâmite dos processos. Acreditamos em gestão eletrônica de documentos, com acesso amplo via intranet, sobre o que a administração está fazendo. Não é plano para um ano, porque é efetivamente estrutural. Depende de investimentos e será feito ao longo da gestão. Daremos maior visibilidade às decisões e valorizaremos a participação dos conselhos superiores e colegiados.
6 - Recuperar a infra-estrutura física da UnB, com pontos prementes, como o ICC. Há situações ali que são absolutamente inabitáveis. Vamos recuperar salas de aula e banheiros de forma mais agressiva do que vem sendo feito ao longo do tempo. Temos idéias de implantar uma ciclovia no campus, unindo CO, campus, quadras próximas... é um investimento relativamente baixo que pode trazer bons resultados. Vamos erguer a Casa do Servidor, obra de infra-estrutura para valorizar esse público. Faremos uma reavaliação das necessidades de moradia estudantil para melhorá-la e ampliá-la. Recuperaremos a biblioteca e seu acervo. A BCE se abriu para a comunidade, é usada por muita gente externa à UnB e, pelo caráter de atender também à sociedade, precisa de um reforço.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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