A extensão universitária atua como o mecanismo potente e articulado de participação ativa na construção da coesão social, no aprofundamento da democracia, na defesa da diversidade cultural, na inserção social e na conservação do meio ambiente. Pela metodologia da pesquisa-ação, propõe a execução participativa de projetos de pesquisa, envolvendo as comunidades e organizações sociais populares em problemas cuja solução pode se beneficiar do conhecimento produzido.
Desse modo, articula os interesses sociais aos interesses científicos e a produção do conhecimento científico ocorre estreitamente ligada à satisfação de necessidades dos grupos sociais que, não fosse por essa via, estariam impedidos de ter o acesso a esse conhecimento gerado. Conheça as principais propostas da Chapa 73, Compromisso com a UnB, para a Extensão Universitária:
1) Promover a integração de saberes, com a valorização tanto do conhecimento cientifico como de outros conhecimentos práticos, considerados úteis, capazes de serem articulados em comunidades epistêmicas, em uma nova convivência e diálogo ativo de saberes;
2) Ampliar e consolidar a Extensão Universitária na UnB, especialmente nos novos campi, por meio das seguintes ações:
- diagnóstico e políticas de inclusão de um número maior de docentes e técnicos administrativos em projetos de extensão
- Inserção de docentes e técnicos administrativos dos novos campi em projetos de extensão já existentes e fomento à implantação de novos projetos;
3) Consolidar a avaliação da produtividade da extensão;
4) Reconhecer formalmente a atuação em extensão nos processos de progressão funcional de docentes e técnicos-adiministrativos;
5) Consolidar o diretório dos grupos de extensão na UnB;
6) Priorizar o fomento a jovens extensionistas (bolsas do PIBEX, apoio à participação em eventos
científicos, etc.);
7) Fortalecer os editais do Decanato de Extensão (DEX) de fomento à extensão, com ênfase ao apoio a jovens extensionistas;
8) Ampliar a infra-estrutura para extensão;
9) Criar e implantar, no DEX, um Núcleo de Articulação de Demandas Regionais pela extensão universitária;
10) Fomentar a cooperação com outras instituições de ensino superior nacionais e internacionais para ações conjuntas de extensão;
11) Desenvolver políticas que privilegiem públicos em desvantagem social e cultural e promover a linguagem e diversidade da cultura brasileira;
13) Apoiar a transferência de tecnologia a diferentes setores da sociedade;
14) Apoiar cursos, eventos, programas e projetos de popularização e de divulgação das atividades científicas, tecnológicas e culturais da UnB à comunidade;
15) Criar uma coordenação permanente e independente para planejar e realizar a Semana de Ciência e Tecnologia e a Semana de Extensão;
16) Aperfeiçoar o Sistema de Informação em Extensão Universitária (SIEX) para o credenciamento de atividades de extensão, a expedição de diplomas e certificados, garantindo maior celeridade ao processo;
17) Aplicar, nos cursos de graduação, o mínimo de 10% dos créditos em extensão na forma de disciplinas e residência em extensão, por meio das seguintes ações:
- incentivar e apoiar cursos de graduação a adotarem mecanismos de flexibilização curricular;
- implantar a residência em extensão, como alternativa não excludente ao estágio;
- fortalecer e ampliar os núcleos de extensão;
18) Promover o fomento e a captação de recursos para a extensão por meio das seguintes ações:
- aumento da alocação de recursos advindos das fundações para atividades/programas de extensão;
- criar alíquota específica para a extensão dentro do FAI;
19) Apoiar e divulgar a produção da extensão; dar maior visibilidade às atividades de extensão no portal da UnB; produzir boletins eletrônicos para divulgação das ações de extensão da UnB; produzir catálogo dos programas e projetos da extensão.
20) Apoiar e divulgar a prodção de extensão através de maior visibilidade às atividades no portal da UnB, Produção de boletins eletrônicos e catálogo dos programas e projetos
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Prioridades da gestão
1 – O primeiro ponto estratégico é consolidar o crescimento e a expansão da universidade, seu papel social na região e no Brasil, ampliar as entradas para os diferentes cursos e que esse processo aconteça com muito cuidado para preservar a qualidade do ensino e, inclusive, aumentá-la.
2 - É fundamental ampliar a participação dos estudantes na vida acadêmica. Não queremos um aluno que venha e saia, mas que participe efetivamente da vida acadêmica, especialmente em atividades de pesquisa, extensão e culturais. Ampliar e fortalecer programas de bolsa: pibic, pibex e permanência. Manter o aluno junto dos professores que fazem pesquisa e extensão. Trazer grandes fóruns de debates para discutir temas da atualidade, como um fórum sobre aquecimento global com expoentes em cada setor. Ampliar a mobilidade estudantil: é fundamental o aluno se mexer, não só dentro da universidade, podendo transitar entre graduação e pós (que não existem um sem o outro), mas também entre outras instituições; permitir que aluno que chega ao fim do curso conviva com a pós; fomentar encontros entre alunos da graduação e da pós, ter mais gente participando do processo educacional beneficia o ciclo do aprendizado e o contato entre pesquisador, mestrando, doutorando e graduando acrescenta na qualidade do profissional que conseguimos formar em todos os níveis.
3 - Investir na consolidação e ampliação do sistema de pesquisa e pós-graduação. Queremos consolidar, em termos qualitativos, nosso sistema de pós e temos a idéia de envolver cada vez mais docentes doutores em atividades dessa área. Hoje, talvez pouco mais da metade esteja envolvida com essa atividade. Temos propostas e mecanismos para incentivar o doutor a se envolver na pós: destinar recursos para fomento e iniciar pesquisa de recém-doutores, recém-contratados ou quem estiver afastado dessas atividades. Vamos criar uma unidade de apoio ao pesquisador, ligada à Reitoria, para facilitar a vida quando precisar escrever projeto, captar recursos (que é fundamental para o apoio a todas as áreas) e também publicar os resultados.
4 - Valorização e respeito aos servidores da universidade, que são fundamentais para o bom andamento da gestão. Criaremos programas amplos de treinamento de servidores em vários níveis, desde o técnico até a pós-graduação; criaremos espaços de convivência, que nenhum dos segmentos tem aqui na UnB, um local para debater, ter recreação, fazer exercício, tomar um café... Esse é um ponto importante, que a comunidade toda tenha locais para conviver, conversar e ter tempo para lazer. Valorizar o servidor passa por efetivar sua contribuição na administração superior. A paridade não para na eleição. A contribuição de todos é importante no sentido de dividir as responsabilidades de gestão, e isso também é um reconhecimento e uma valorização ao servidor. Todos têm direito de manifestar suas idéias e contribuir com a gestão.
5 – Reestruturação administrativa da universidade. Estamos muito atrasados nisso. Temos processos lentos, pouco ágeis e pouco transparentes. Toda essa questão de transparência dos processos e decisões administrativas será cuidada com muito carinho e isso requer uma mudança na forma de gerir. Desde a aprovação de auxílios a congressos e novos cursos de graduação e pós até a reestruturação de currículos. Tudo que, hoje, corre de forma lenta e incerta. A reestruturação trará mudança no trâmite dos processos. Acreditamos em gestão eletrônica de documentos, com acesso amplo via intranet, sobre o que a administração está fazendo. Não é plano para um ano, porque é efetivamente estrutural. Depende de investimentos e será feito ao longo da gestão. Daremos maior visibilidade às decisões e valorizaremos a participação dos conselhos superiores e colegiados.
6 - Recuperar a infra-estrutura física da UnB, com pontos prementes, como o ICC. Há situações ali que são absolutamente inabitáveis. Vamos recuperar salas de aula e banheiros de forma mais agressiva do que vem sendo feito ao longo do tempo. Temos idéias de implantar uma ciclovia no campus, unindo CO, campus, quadras próximas... é um investimento relativamente baixo que pode trazer bons resultados. Vamos erguer a Casa do Servidor, obra de infra-estrutura para valorizar esse público. Faremos uma reavaliação das necessidades de moradia estudantil para melhorá-la e ampliá-la. Recuperaremos a biblioteca e seu acervo. A BCE se abriu para a comunidade, é usada por muita gente externa à UnB e, pelo caráter de atender também à sociedade, precisa de um reforço.
2 - É fundamental ampliar a participação dos estudantes na vida acadêmica. Não queremos um aluno que venha e saia, mas que participe efetivamente da vida acadêmica, especialmente em atividades de pesquisa, extensão e culturais. Ampliar e fortalecer programas de bolsa: pibic, pibex e permanência. Manter o aluno junto dos professores que fazem pesquisa e extensão. Trazer grandes fóruns de debates para discutir temas da atualidade, como um fórum sobre aquecimento global com expoentes em cada setor. Ampliar a mobilidade estudantil: é fundamental o aluno se mexer, não só dentro da universidade, podendo transitar entre graduação e pós (que não existem um sem o outro), mas também entre outras instituições; permitir que aluno que chega ao fim do curso conviva com a pós; fomentar encontros entre alunos da graduação e da pós, ter mais gente participando do processo educacional beneficia o ciclo do aprendizado e o contato entre pesquisador, mestrando, doutorando e graduando acrescenta na qualidade do profissional que conseguimos formar em todos os níveis.
3 - Investir na consolidação e ampliação do sistema de pesquisa e pós-graduação. Queremos consolidar, em termos qualitativos, nosso sistema de pós e temos a idéia de envolver cada vez mais docentes doutores em atividades dessa área. Hoje, talvez pouco mais da metade esteja envolvida com essa atividade. Temos propostas e mecanismos para incentivar o doutor a se envolver na pós: destinar recursos para fomento e iniciar pesquisa de recém-doutores, recém-contratados ou quem estiver afastado dessas atividades. Vamos criar uma unidade de apoio ao pesquisador, ligada à Reitoria, para facilitar a vida quando precisar escrever projeto, captar recursos (que é fundamental para o apoio a todas as áreas) e também publicar os resultados.
4 - Valorização e respeito aos servidores da universidade, que são fundamentais para o bom andamento da gestão. Criaremos programas amplos de treinamento de servidores em vários níveis, desde o técnico até a pós-graduação; criaremos espaços de convivência, que nenhum dos segmentos tem aqui na UnB, um local para debater, ter recreação, fazer exercício, tomar um café... Esse é um ponto importante, que a comunidade toda tenha locais para conviver, conversar e ter tempo para lazer. Valorizar o servidor passa por efetivar sua contribuição na administração superior. A paridade não para na eleição. A contribuição de todos é importante no sentido de dividir as responsabilidades de gestão, e isso também é um reconhecimento e uma valorização ao servidor. Todos têm direito de manifestar suas idéias e contribuir com a gestão.
5 – Reestruturação administrativa da universidade. Estamos muito atrasados nisso. Temos processos lentos, pouco ágeis e pouco transparentes. Toda essa questão de transparência dos processos e decisões administrativas será cuidada com muito carinho e isso requer uma mudança na forma de gerir. Desde a aprovação de auxílios a congressos e novos cursos de graduação e pós até a reestruturação de currículos. Tudo que, hoje, corre de forma lenta e incerta. A reestruturação trará mudança no trâmite dos processos. Acreditamos em gestão eletrônica de documentos, com acesso amplo via intranet, sobre o que a administração está fazendo. Não é plano para um ano, porque é efetivamente estrutural. Depende de investimentos e será feito ao longo da gestão. Daremos maior visibilidade às decisões e valorizaremos a participação dos conselhos superiores e colegiados.
6 - Recuperar a infra-estrutura física da UnB, com pontos prementes, como o ICC. Há situações ali que são absolutamente inabitáveis. Vamos recuperar salas de aula e banheiros de forma mais agressiva do que vem sendo feito ao longo do tempo. Temos idéias de implantar uma ciclovia no campus, unindo CO, campus, quadras próximas... é um investimento relativamente baixo que pode trazer bons resultados. Vamos erguer a Casa do Servidor, obra de infra-estrutura para valorizar esse público. Faremos uma reavaliação das necessidades de moradia estudantil para melhorá-la e ampliá-la. Recuperaremos a biblioteca e seu acervo. A BCE se abriu para a comunidade, é usada por muita gente externa à UnB e, pelo caráter de atender também à sociedade, precisa de um reforço.
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