terça-feira, 19 de agosto de 2008

Quem é Márcio Pimentel

Professor Titular
Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências
Pesquisador 1A do CNPq


Márcio Pimentel, 49 anos, é natural do Rio de Janeiro. Mudou-se para Brasília em 1976. Em 1978 ingressou na Universidade de Brasília. É graduado (1982) e mestre (1985) em Geologia pela Universidade de Brasília e doutor na mesma área pela Universidade de Oxford, Inglaterra (1991). Fez estágios de pós-doutoramento entre 1992-1993 na Université du Quebec à Montreal e, entre 2002-2003, na Australian National University, em Canberra.
Iniciou carreira como docente na UnB em 1989 e é professor titular desde 2004. Durante sua vida acadêmica, participou da universidade em todas as suas esferas, tendo sido Representante Discente, chefe de Departamento, Coordenador de Extensão, Coordenador de Pós-Graduação e Decano de Pesquisa e Pós-Graduação. Foi membro da comissão de área e representante adjunto da área de Geociências da CAPES entre 2003 e 2008. É atualmente coordenador do comitê assessor de Geologia e Geografia Física do CNPq. Faz parte da Comissão de Especialistas do MEC para acompanhamento e avaliação do REUNI desde 2007. Também é membro da Academia Brasileira de Ciências desde 1998.
Márcio Pimentel lidera projetos de pesquisa e de cooperação internacional financiados pelo CNPq, CAPES, FINEP e PETROBRAS, que, juntos, representaram o investimento de cerca de R$ 18 milhões na UnB, o que resultou na melhoria de condições de ensino e pesquisa, bem como na instalação de infra-estrutura analítica em Geociências comparável à de poucos países no mundo. Seus trabalhos como pesquisador têm repercussão internacional, tendo publicado mais de 100 artigos em periódicos especializados, bem como mais de 270 trabalhos em anais de congressos científicos. Orientou 9 dissertações de mestrado, 8 teses de doutorado e 23 trabalhos de iniciação científica.

Recebeu diversos prêmios e homenagens, incluindo a Medalha de Prata da Sociedade Brasileira de Geologia (SGB), em 1992, conferida a jovens doutores, o Prêmio Geológico Internacional L.A. Spendiarov (2000) da Academia Russa de Ciências, e a Medalha de Ouro José Bonifácio de Andrada e Silva, a mais alta homenagem da Sociedade Brasileira de Geologia (2008).